Os Melhores Livros de Platão

Imagem com estatuas de Platão para artigo sobre os melhores livros do autor.

Platão é um dos filósofos mais influentes da história, cujas ideias moldaram o pensamento ocidental.

Neste artigo, vamos explorar a vida e as obras mais importantes de Platão, proporcionando uma visão geral de sua filosofia e contribuições para o mundo.

Quem foi Platão?

Veja também: Grandes Livros de Filósofos Gregos & Essencial da Filosofia Grega

O filósofo grego Platão, nascido em 428/427 a.C, é um dos pilares da filosofia ocidental. Autor de diversos diálogos filosóficos, sua filosofia platônica é uma das mais influentes de todos os tempos. 

 vida de Platão foi marcada por eventos significativos, como a Guerra do Peloponeso e a tirania dos trinta, mas talvez o mais impactante tenha sido a execução de Sócrates, seu mentor.

Platão pode ser considerado o fundador da Academia em Atenas, uma das primeiras instituições de ensino do mundo ocidental, por volta de 380 a.C. Lá, ele desenvolveu grande parte de seu trabalho, incluindo a “República de Platão”, onde discute a natureza da justiça e a ordem ideal da cidade-estado. A filosofia política de Platão, expressa em obras como “República” e “Leis”, tem influenciado o pensamento ocidental por mais de dois milênios.

Um dos grandes influenciados pelas idéias de Platão foi Santo Agostinho de Hipona, também escritor.

Os Melhores Livros de Platão: Do Mito da Caverna até a Teoria das Ideias

Ps: Se você se interessa por filosofia, confira também a nossa lista dos 10 melhores livros sobre Estoicismo, bem como nossa seleção dos livros de Arthur Schopenhauer.

O Mito da Caverna

Capa do livro O Mito da Caverna de Platão

Abrindo nossa lista dos melhores livros de Platão está uma obra que na verdade é parte de uma outra maior.

“O Mito da Caverna” é uma das alegorias mais conhecidas de Platão, encontrada em sua obra “A República”. A narrativa descreve pessoas acorrentadas em uma caverna, forçadas a olhar para a parede e ver apenas sombras projetadas. Essas sombras são tudo o que conhecem do mundo, acreditando que são a realidade em si.

No entanto, a história evolui quando um dos prisioneiros é libertado e sai da caverna. Ele é inicialmente cegado pela luz do sol, mas gradualmente se acostuma e começa a perceber a verdadeira natureza do mundo. Ele vê que as sombras na caverna eram apenas imitações imperfeitas da realidade.

Ao retornar à caverna para informar os outros, ele é ridicularizado e rejeitado. A alegoria é uma poderosa exploração de temas como realidade, verdade e conhecimento, questionando o que é real e o que é percepção. É uma reflexão sobre a busca pela verdade e a resistência que muitas vezes encontramos ao desafiar as percepções estabelecidas.

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O Banquete (o amor, o belo)

Capa do livro O Banquete (o amor, o belo)

“O Banquete” é um diálogo fascinante que explora a natureza e o propósito do amor. Através de uma série de discursos proferidos por convidados de um banquete, Platão examina o amor de várias perspectivas. Cada discurso apresenta uma visão única do amor, desde o amor físico e carnal até o amor platônico e espiritual.

O ponto culminante do diálogo é o discurso de Sócrates, onde ele fala sobre a forma do belo. Sócrates argumenta que o amor é um desejo de possuir o belo para sempre. Ele descreve uma jornada ascendente da alma, onde o amor começa com o desejo por um corpo bonito e evolui para o amor pela beleza em si.

“O Banquete” é uma reflexão profunda sobre o amor e a beleza, explorando como eles se relacionam com a verdade e a virtude. É uma obra que desafia nossas concepções modernas de amor e nos convida a considerar a natureza transcendental do amor verdadeiro.

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O Sofista

Capa do livro O Sofista de Platao

“O Sofista” é um diálogo complexo e desafiador que explora a natureza da sofística, da filosofia e da realidade. Através de uma série de discussões e argumentos, Platão busca distinguir os filósofos verdadeiros dos sofistas, que ele vê como enganadores que usam a retórica para persuadir em vez de buscar a verdade.

O diálogo começa com a busca por uma definição de sofista. Através de uma série de refutações e revisões, Platão explora várias definições, cada uma revelando um aspecto diferente da sofística. Ele critica os sofistas por sua falta de preocupação com a verdade e por sua ênfase na persuasão e no sucesso.

No entanto, “O Sofista” não é apenas uma crítica aos sofistas. É também uma profunda exploração da natureza da realidade e da linguagem. Platão usa o diálogo para explorar conceitos como ser e não-ser, verdade e falsidade, e a relação entre linguagem e realidade. É uma obra que desafia nossas concepções de filosofia e nos convida a considerar a complexidade da busca pela verdade.

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Fédon (a imortalidade da alma)

Capa do livro Fédon (a imortalidade da alma) de Platão

“Fédon” é um diálogo que explora a imortalidade da alma e a teoria das formas. A conversa ocorre no último dia de Sócrates, antes de sua execução, e apresenta seus argumentos para a crença na vida após a morte e na imortalidade da alma.

Sócrates argumenta que a alma é imortal e que a morte é simplesmente a separação da alma do corpo. Ele sugere que a alma, sendo imortal, deve ter existido antes do nascimento e continuará a existir após a morte. Ele também discute a teoria das formas, argumentando que as formas são eternas e imutáveis, e que a alma, ao se envolver com as formas, ganha conhecimento.

“Fédon” é uma reflexão profunda sobre a vida e a morte, a alma e o corpo, e o conhecimento e a ignorância. É uma obra que nos desafia a considerar a natureza da existência e a buscar a verdade além do mundo físico.

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Teeteto (o conhecimento)

Capa do livro Teeteto (o conhecimento) de Platão

“Teeteto” é um diálogo (um formato muito presente entre os melhores livros de Platão) que explora a natureza do conhecimento. A conversa entre Sócrates e Teeteto, dois pensadores da Grécia antiga, é uma investigação sobre a pergunta “O que é conhecimento?”. Platão examina várias definições de conhecimento, cada uma delas sujeita ao exame crítico socrático.

A primeira definição proposta é que o conhecimento é percepção. No entanto, Sócrates refuta isso, argumentando que a percepção é subjetiva e pode ser enganosa. A segunda definição proposta é que o conhecimento é verdadeira crença. No entanto, Sócrates argumenta que uma crença verdadeira não é suficiente para o conhecimento, pois pode ser alcançada por pura sorte.

A terceira definição proposta é que o conhecimento é verdadeira crença justificada. Sócrates parece aceitar essa definição, mas o diálogo termina sem uma conclusão definitiva. “Teeteto” é uma obra que nos desafia a considerar a natureza do conhecimento e a buscar a verdade além das aparências.

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Críton (o dever)

Capa do livro Críton (o dever) de Platão

“Críton” é um diálogo que explora a natureza do dever e da obediência à lei. A conversa ocorre na prisão, onde Sócrates discute com seu amigo Críton sobre se ele deve escapar da prisão e evitar sua execução.

Críton argumenta que Sócrates tem o dever de escapar para continuar sua filosofia e cuidar de seus filhos. No entanto, Sócrates argumenta que ele tem um deverpara com a cidade e suas leis. Ele acredita que, ao desobedecer às leis, ele estaria prejudicando a cidade que o criou e educou.

Sócrates argumenta que a injustiça não pode ser respondida com injustiça e que é sempre errado fazer o mal, mesmo em resposta ao mal. Ele acredita que deve aceitar sua punição, mesmo que acredite que seja injusta, porque deve respeitar as leis de sua cidade.

“Críton” é uma reflexão profunda sobre o dever, a lei e a justiça. É uma obra que nos desafia a considerar a natureza da obediência e a buscar a verdade além das convenções sociais.

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Parmênides (o uno e o múltiplo, as formas inteligíveis)

Capa do livro Parmênides (o uno e o múltiplo, as formas inteligíveis)

“Parmênides” é um dos diálogos mais complexos e filosoficamente ricos de Platão. Ele explora a crítica de Parmênides à teoria das formas de Platão, discutindo conceitos como unidade, multiplicidade e a natureza da realidade.

O diálogo começa com uma crítica à teoria das formas de Platão, argumentando que as formas são inacessíveis ao pensamento e à linguagem. No entanto, o diálogo então se transforma em uma complexa série de argumentos sobre a unidade e a multiplicidade, o ser e o não-ser, e a relação entre as formas e o mundo sensível.

“Parmênides” é uma obra que desafia nossas concepções de realidade e nos convida a considerar a complexidade da metafísica.

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Apologia de Sócrates

Capa do livro Apologia de Sócrates

“Apologia de Sócrates” é a versão de Platão do discurso de defesa de Sócrates em seu julgamento por impiedade e corrupção dos jovens. É uma poderosa exploração da filosofia de Sócrates e um testemunho de sua vida como o filósofo mais nobre de Atenas.

Sócrates defende-se das acusações, argumentando que ele é um presente de Deus para a cidade e que sua filosofia é um serviço à cidade. Ele argumenta queele passou a vida questionando e expondo a ignorância dos outros, não por malícia, mas para encorajar a virtude e a sabedoria.

Ele também discute sua visão da morte, argumentando que a morte não deve ser temida, pois é uma das duas coisas: ou é um sono sem sonhos, que é como a nada, ou é uma mudança e uma migração da alma de um lugar para outro. Em ambos os casos, Sócrates argumenta, não há nada a temer.

“Apologia de Sócrates” é uma obra que desafia nossas concepções de virtude e sabedoria e nos convida a considerar a natureza da vida e da morte. É uma obra que nos desafia a viver uma vida de questionamento e busca pela verdade.

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A República de Platão

Capa do livro mais famoso de Platão, A República.

Fechando a nossa lista dos melhores livros de Platão, sua obra prima.

“A República” é uma das obras mais conhecidas e influentes de Platão. Nela, Platão explora a questão da justiça e descreve sua visão ideal de uma cidade-estado governada por reis-filósofos. A obra também contém discussões sobre a natureza da realidade e a teoria das formas de Platão.

Platão argumenta que a justiça é a harmonia da cidade, onde cada classe realiza sua função apropriada. Ele descreve a cidade ideal como uma sociedade estratificada composta por produtores, guardiões e governantes. Os governantes, ou reis-filósofos, são aqueles que conhecem a Forma do Bem e são, portanto, mais qualificados para governar.

“A República” é uma reflexão profunda sobre a justiça, a política e a educação. É uma obra que nos desafia a considerar a natureza da sociedade e a buscar a verdade além das aparências.

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Conclusão: A Obra de Platão, das Críticas aos Sofistas aos Diálogos de Fedro, Crátilo e Protágoras.

A obra de Platão é vasta, abrangendo tópicos como ética, estética, política, matemática e ciências. Entre seus diálogos mais conhecidos estão “Górgias”, “Crítias”, “Ion” e “Filebo”. Cada diálogo discute um aspecto diferente da filosofia e mostra Sócrates e seus discípulos em busca da verdade.

A filosofia de Platão é caracterizada pela teoria das ideias, que argumenta a existência de um mundo de formas perfeitas acessíveis apenas através da razão. Em diálogos como “Fedro”, “Cármides”, “Protágoras” e “Crátilo”, Platão apresenta suas ideias sobre a imortalidade da alma e a natureza do universo. Em “Teeteto”, ele explora a teoria do conhecimento, propondo a ideia de “crença verdadeira justificada”.

Platão, através de seus escritos, deixou um legado duradouro que moldou a história da filosofia. Seu pensamento platônico continua a ser estudado e debatido até hoje, testemunhando a relevância e profundidade de suas ideias.


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